A Capital Federal vai ser palco, na
próxima semana, de um novo encontro de atuais e novas “ideias”. O atual
prefeito, Edson Piriquito (PMDB), vai dar um pulinho até Brasília para se
encontrar com o prefeito eleito, Fabrício Oliveira (PSB).
Lá na sede do governo federal vão
tratar de algo da maior importância para a cidade: a construção das duas pontes
das marginais da BR-101 e a construção de uma nova ponte no lugar daquela mais antiga, que não permite a passagem de ônibus e caminhões na entrada da cidade pela Rua
3700.
Mas as pontes não são de
responsabilidade da Auto Pista Litoral que administra a BR-101? Essa é a
pergunta que você deve estar fazendo. Em tese sim, na prática não! Quando o
Ministério dos Transportes decidiu privatizar a BR-101 abriu prazo para
que os administradores locais (prefeitos) sugerissem e reivindicassem as melhorias
necessárias para as suas cidades cortadas pela rodovia.
Balneário Camboriú, que na época era
administrada pelo tucano Rubens Spernau e que teve o Fabrício na equipe, passou
em branco, nada reivindicou, nada sugeriu. Assim sendo, o prefeito atual
(Piriquito) fez acordo com a Auto Pista para que ela construiria as marginais e o
município assumiria a responsabilidade pelas pontes, tanto da Marginal Leste
quanto da Oeste. A única vantagem que obteve foi que a empresa faria o projeto
das pontes.
Pois bem. A Marginal Oeste está
concluída até o acesso da ponte. Mas falta a ponte! Na Marginal Leste as obras
estão em andamento. Falta apenas uma decisão judicial sobre aquele terreno que
fica entre a Pousada do Rio e a estação de transbordo da Emasa, na rua 3700.
O Sebastião Iba diz que aquela área
é de sua propriedade. A Auto Pista defende que a área está dentro da faixa de domínio.
A decisão judicial deve sair em breve.
Assim sendo, Piriquito vai levar
Fabrício até o Departamento Nacional de infraestrutura (Denit) para lhe mostrar
como estão as tratativas. O comandante das “novas ideias” ficará sabendo que no
passado perdemos a oportunidade de reivindicar as pontes porque o prefeito de
então, Rubens Spernau, preferia despachar direto das areias quentes da praia
central de Itapema e não nos altos da Dinamarca.
Incluir as pontes como
responsabilidade da Auto Pista dependeria de aprovação de aumento considerável
da tarifa de pedágio, já que elas não foram incluídas na proposta de
privatização. Isso demandaria mais de uma década para os devidos ajustes, podem
ter certeza.
O ponto positivo é que, além dos
projetos das pontes, a atual administração obteve a certeza de que a ponte
antiga sobre o Rio Camboriú (mas baixa do que a segunda ponte construída na
duplicação), será demolida e dará lugar para uma nova. Mas para isso também é
necessária a construção das pontes das marginais para o trânsito fluir durante
as obras.
Para o bem de Balneário Camboriú,
esperamos que o Fabrício das “novas ideias” possa corrigir esse erro do
passado, quando ainda estava no ninho tucano infestado de antigas e
ultrapassadas ideias.
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