segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Vereadores da futura legislatura articulam pedido de afastamento do prefeito Fabrício Oliveira



A “Operação Timóteo” pode ter mais desdobramentos político- administrativos em Balneário Camboriú do que possa se imaginar. A prisão do advogado Jader Alberto Pazinato, apontado pela Polícia Federal como autor de pagamentos de R$ 61 milhões em propinas em um esquema de corrupção envolvendo royalties de exploração mineral, pode desencadear uma grande dor de cabeça para o prefeito Fabrício Oliveira, logo no início de sua gestão.

Pelo menos dois vereadores estariam analisando e articulando um pedido de afastamento de Fabrício em função de seu envolvimento com o advogado preso.

Na argumentação, a lembrança de que Pazinato foi um dos grandes financiadores da campanha de Fabrício na eleição de 2014, quando concorreu a deputado federal. Foram mais de R$ 75 mil repassados como doação de campanha, dentro da legalidade, diga-se de passagem, não estivesse o advogado sob investigação de atividades ilícitas.

Quando Fabrício, na qualidade de suplente, assumiu a Câmara por um período, contratou Pazinato através de sua empresa de consultoria, pesquisa e trabalhos técnicos, pagando, pela cota de gabinete, mais de R$ 15 mil.

Nos bastidores corre a informação de que a empresa do advogado, dentro da proposta das “novas ideias”, seria contratada para agora iniciar a consultoria no processo de privatização da Emasa, a nossa Empresa Municipal de Água e Saneamento.

Fabrício divulgou nota informando que todas as doações à sua campanha em 2014 foram devidamente declaradas, as contas aprovadas pela Justiça Eleitoral e que é amigo da família do advogado Jader Pazinato.

Enquanto a luta se agiganta nos bastidores, vamos terminar refletindo com um versículo do livro de Timóteo: "O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviam-se da fé e se atormentam a si mesmas com muitos sofrimentos".
Amem!

Na foto, Fabrício no aniversário de Pazinato

2 comentários:

  1. O Piriquito perguntou pro Waldemar Correia se o dinheiro que ele estava recebendo era sujo? Se ele era um fantasma. Mesmo assim deu em nada. Não se pergunta se o dinheiro que vc está me dando é sujo ou limpo. O PT é que instituiu um sistema de pagamento de propina como doação legal, ai é diferente. Não é o caso. O dinheiro do Pazinato é limpo, tá declarado no portal da transparência da cidade de Parauapebas. Dá nada. Toca-lo pau Fabrizzio!

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    1. Ok Isaque. Então pq uma prática espúria passou a ser corrente,não há que se combatê-la? O fato de estar declarado não faz do dinheiro sujo, limpo. Ademais,há que se apurar aí outras questões ,como bem levantou o blogueiro quanto ao possivel interesse de submeter executivo e legislativo municipais à uma igreja.

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