quarta-feira, 9 de outubro de 2019

“Não compreenderam que as críticas internas são necessárias para consolidar o desenvolvimento turístico que queremos e precisamos”, diz Eduardo Iba sobre saída da Secretaria de Turismo


Após deixar o serviço público, empresário tem novos projetos junto com a família, mas declara-se disposto a novos desafios:estarei fazendo na política e na administração pública ou privada o que for melhor para o desenvolvimento de Balneário Camboriú”.



O empresário Eduardo Iba, 38 anos, afastou-se da administração pública de Balneário Camboriú há menos de um mês e concentrou as ações nos empreendimentos da família. Em breve será inaugurada uma pousada no bairro da Barra e outros lançamentos na área de alimentação também estão previstos. “Quando deixei a diretoria geral da Secretaria de Turismo foram feitos convites para outras áreas, mas preferi focar em atividades que dediquei a maior parte de minha vida: o turismo, o lazer e a gastronomia”, disse.
Com 10 anos de experiência na administração pública, Eduardo destaca o início do seu trabalho na Secretaria de Turismo em 2009.  “O ciclo vai passando, as coisas vão acontecendo, tem muita mudança no meio político. Quero dizer aqui que acredito nas ideias de um prefeito, de um político e nas ideias como gestor que tenho. Então, acreditando nessas ideias não me encaminho para o erro se lá na frente A, B ou C destoar da realidade e não executar as propostas. Mas enquanto a transparência permanecer e eu poder estar colaborando, sendo produtivo dentro de uma administração pública, estarei fazendo, na política e na administração pública, quanto na administrativa privada”.
Confira a entrevista com o empresário formado em Gestão de Lazer e Eventos pela Univali e que tem como objetivo desenvolver a segmentação do turismo através de núcleos e câmaras setoriais.

NOTÍCIAJA – No tempo em que permaneceu no serviço público, quais são as principais realizações que destaca?
EDUARDO IBAPodemos destacar muito fortemente o Carnaval diferenciado para Balneário Camboriú, um carnaval família, projeto que envolveu os blocos e fomentou escolas de samba para Balneário Camboriú que não tínhamos em atuação. Isso realmente movimenta e deixa a cidade bem festiva. A partir do movimento dos blocos se fomentou e criou a Liga Carnavalesca de Balneário Camboriú, que é uma entidade autônoma que apoia o evento e, em conjunto, criou-se um mecanismo que possibilitou a realização do nosso Carnaval.

JA - Neste ano, além do Carnaval sensacional, tivemos o aniversário da cidade comemorado sem inaugurações de obras, mas com uma programação bastante extensa.
EDUARDO Foram inovações no turismo local. Fizemos também o modal do projeto de Páscoa que a cada ano vem avançando e vem crescendo. No aniversário foram atrações diversas e muito bem colocadas em todos os finais de semana, como o “Stammtisch” (Encontro dos Amigos) que já acontece há muito tempo. Tivemos também a Festa do Bonsucesso, que era um típico evento junino que era comemorado no aniversário da cidade, que foi repaginada e mudou para a Praça do Pescador, no bairro da Barra, um evento que criou um novo modal de acontecimento e buscou a raiz para ser um novo produto turístico e cultural para Balneário Camboriú. Foram várias atrações, inclusive com shows nacionais. Então foi  bem farto este período de aniversário da cidade onde foram gerados esses eventos que trazem muitos benefícios para a sociedade. Quando acontece um evento, igual os da Praça do Pescador, antes, no pré-evento, que é uma fase muito importante, a gente solicitou a poda das árvores, a pintura dos meios-fios, a reforma do parquinho e outros serviços para revitalizar o local. Então esse foi o grande diferencial da Secretaria do Turismo no período em que estive ligado à pasta e que acabou gerando para a cidade grandes transformações. O evento vem, deixa a cidade festiva, mas também tem um retorno em benefício para o local em que acontece o evento, que é essa reorganização nos período que a gente considera de pré e pós, porque depois também tem a limpeza do local e o resultado final fica para a comunidade, porque as equipes passam para conferir, por exemplo, a iluminação pública. É um envolvimento muito grande para termos os atrativos turísticos e culturais para Balneário Camboriú.
JA – Também foi por ocasião de sua atuação na Secretaria do Turismo o início e a consolidação dos transatlânticos na cidade.
EDUARDO Foi um momento ímpar receber o primeiro transatlântico em Balneário Camboriú. Estivemos vivendo e prestigiando esse momento que foi muito esperado para Balneário Camboriú, onde se cria um novo núcleo financeiro, porque começa a movimentar outras cadeias produtivas que acabam inovando. Foi um momento muito importante e com certeza a continuação disso vai dar mais resultado ainda para a nossa indústria limpa, que é a indústria do turismo.

JA – O que o senhor acha que faltou a ser feito no tempo em que esteve envolvido com a Secretaria de Turismo?
EDUARDO Faz 10 anos que venho trabalhando na administração pública. Tenho de formação uma especialização em gestão em lazer e eventos que são focos primordiais que o turismo vive e todas as inovações acabaram passando enquanto estivemos na Secretaria de Turismo. Eu gosto muito de frisar porque foram impactos positivos que deixamos para Balneário Camboriú: um novo Natal, um novo Carnaval, um novo modelo de Páscoa, um novo modelo de Aniversário de Balneário Camboriú. E tudo isso é gerador de fluxo turístico. Quando a gente traz para a cidade uma Família Lima, por exemplo, e que foi uma apresentação magnífica para as famílias,  fazemos com que pessoas da nossa macrorregião venham visitar Balneário Camboriú e isso acaba influenciando o cotidiano da vida de todos. Altera o dia a dia da cidade. Algumas pessoas podem até reclamar de um som mais alto por causa de um show, mas no final o resultado é positivo. O ambulante ganha, o posto de gasolina ganha, se o turista veio pra cá também acaba se hospedando. São muitas cadeias produtivas que acabam se beneficiando. A gastronomia acaba também sendo beneficiada com todos esses eventos. Nunca vou cansar de dizer que para que isso melhore, para que seja alcançado o objetivo final precisa de engajamento, envolvimento de toda a cadeia produtiva fazendo uma boa reflexão de estar junto neste contexto. Não adiante eu ter uma ideia, o vizinho ter outra e a gente não casar essas ideias e conversar. Assim acabamos ganhando na peculiaridade. Quando a gente se junta na gastronomia e cria um núcleo de trabalho vamos ter soluções que sairão em conjunto. Essa engrenagem que vai fazer com que isso dê continuidade. Temos 52 finais de semana no ano. Se tivermos 52 eventos serão de fluxo gerador de turismo para Balneário Camboriú. Será um divisor a partir da ativação de eventos em todos os finais de semana com eventos, porque as pessoas irão se deslocar de suas cidades e gerar receita para Balneário Camboriú. Temos que ter um foco especialmente para a baixa temporada. No período de  alta temporada onde se fala de Verão, sol, praia e mar, ele já é consolidado, já tem uma lotação espetacular. Então precisamos investir neste período de baixa temporada para que não dependamos somente do período de férias. Para que todas as pessoas de Santa Catarina e de estados vizinhos venham visitar Balneário Camboriú através desta integração. O que falta é darmos as mãos e todos caminharmos juntos para que a gente consiga avançar neste modal em realização de eventos em áreas públicas de Balneário Camboriú, ou privadas que também pode se consolidar, a exemplo do Centro de Eventos que vai ser positivo e auxiliar nesta questão. Mas mesmo neste sentido temos que estar de mãos dadas para a concretização disso. De que forma? Discutindo através de grupos de trabalho e com as câmaras setoriais de turismo. Vamos, por exemplo, discutir o turismo náutico, já que não temos eventos de grande porte a não ser a vinda de transatlânticos, mas podemos ter um evento envolvendo os veleiros, um Stammtisch de embarcações na orla da praia. Então são muitas questões que podem ser tratadas. Outro exemplo, um núcleo de hoteleiros para desenvolver projetos. Essa novidade que a gente tenta e que é necessária para desenvolver Balneário Camboriú, no meu pensamento, é de uma administração compartilhada com esses grupos de trabalho. Temos o segmento de entretenimento reunindo as casas noturnas, diversões, shows e espetáculos que temos em Balneário Camboriú. Temos muitos, mas quando conseguirmos trazer todos para sentarmos à mesma mesa certamente teremos ganhos positivos. Quero até deixar o exemplo pra vocês: no primeiro ano da atual gestão [prefeito Fabrício Oliveira] até conseguimos criar um núcleo, que foi o de entretenimento. Sentamos com todos os donos, convidamos todas as casas de entretenimento, ativamos uma ação e, sem custo para a prefeitura, foi realizado o show do DJ Alok na Barra Sul. Foi investimento de quase meio milhão de reais feito pela iniciativa privada que só precisou do fomento de uma reunião interna nossa, do acompanhamento e do apoio dado para que fosse possível o espetáculo. Neste sentido eu sei que as pessoas que estão do lado de fora querem estar dentro ajudando a administração, colaborando para que o turismo seja ativo os 52 finais de semana do ano. Esse é o modal que acredito de uma gestão compartilhada que tem que ser desenvolvido para a Secretaria de Turismo. Todo mundo pensa como Balneário Camboriú é bela e maravilhosa. E realmente é! Tem coisa para melhorar? Certamente tem. Só que tem gente que pensa que tudo está pronto e não está. As pessoas querem colaborar e essa é a diferença. Quando aquelas pessoas sentaram à mesa e definiram em fazer uma ação em conjunto elas deixaram de ser meras expectadoras e se transformaram em participantes e integrantes de algum acontecimento que virou um ato histórico, um evento daquele porte na praia central de Balneário Camboriú, na Barra Sul. Esse é o engajamento, mas só conseguimos fazer isso de mãos dadas.

JA – E o que levou o senhor a sair do cargo, apesar da experiência e do engajamento? Foi o fator político, foi a falta de engajamento dos demais segmentos do poder público?
EDUARDO Eu acredito que o que me faz entrar no serviço público é essa visão que sempre tive de baixar a cabeça e trabalhar. É ser profissional. Isso me faz nestes momentos a ser chamado para participar em cargos públicos. Mas o que também me faz sair é ser crítico demais e às vezes as pessoas interpretam isso de uma forma diferente, porque ser crítico interno é chegar em uma reunião e falar o que é preciso. Não significa, entretanto, que vou chegar lá fora e falar alguma coisa contrária a situação. Acredito que a gente sendo crítico é que se consegue a estrutura para desenvolver isso e assim venho ganhando espaço em cada cargo que passei dentre do poder público, como organizador de eventos, de diretor de desenvolvimento econômico, de diretor geral da Secretaria de Turismo, vinha galgando espaço mediante esse trabalho com realizações, de baixar a cabeça e trabalhar. Caso precisa de um computador para trabalhar pega o meu, se precisar tirar de outro departamento onde está sobrando tira e coloca lá para o profissional que precisa trabalhar. Somente assim vamos conseguir fazer com que a Secretaria de Turismo produza o que ela pode porque o potencial é maior. Tem profissionais excelentes lá dentro, mas às vezes falta estrutura de um lado, falta apoio de outro, ou liberdade do profissional exercer o que ele sabe e achar o caminho ideal pra que esse modal de uma gestão compartilhada aconteça na Secretaria de Turismo. A secretaria tem o esqueleto, está tudo lá, cabecinha, perninhas, braços, as mãozinhas, os dedos, mas por baixo falta essa estruturação de conjunto, juntar todas as associações, as entidades do trade turístico, de se conversarem melhor para que essas coisas aconteçam para Balneário Camboriú e pra que seja positivo para quem trabalha lá dentro, para o morador que aqui vive e para o turista.

JA – E agora na iniciativa privada qual o caminho que você pretende seguir?
EDUARDOTenho uma ligação muito forte com o ramo da gastronomia e da hotelaria. Minha família possui desde a década de 1980 uma pousada em Balneário Camboriú. Estamos passando por uma modificação, estamos mudando de endereço porque nossa propriedade sofreu uma desapropriação para o prolongamento da Quarta Avenida. Estamos em fase final de implantação dessa pousada no bairro da Barra. Como empreendedor nunca deixei de lidar com as questões administrativas da nossa empresa, de gerar emprego e renda para Balneário Camboriú, mas a gente também viu – e quando falo a gente falo a família -, hoje somos em cinco administradores e temos mais algumas atividades, um irmão na atividade noveleira, meu irmão mais velho com uma pequena construtora, então a gente foi dividindo também e investindo em outras áreas em Balneário Camboriú, que se solidificou através do turismo também, porque se não fosse o que aconteceu em Balneário Camboriú com o turismo a construção civil não estaria hoje com o potencial que está. Foi neste momento que pai, mãe e filhos, cinco pessoas, entenderam em conjunto que podiam me liberar desta parte da administração da empresa para estar dando um pouco de retorno do que Balneário Camboriú já nos ofereceu. Nossa família começou com o pai vindo de fora, minha mãe daqui, começamos todos juntos de mãos dadas construindo uma história na cidade, estando ligados à gastronomia, tive a oportunidade de passar pela Rede Sagres de Hotéis, já tive restaurante na praia de Laranjeiras, restaurante no centro da cidade, no Shopping Atlântico, já tive hamburguerias e tenho ainda a minha atividade de gastronomia, turismo e hotel e dentro disso a família sentiu que poderia estar me liberando para que pudesse desenvolver algo que tenho como formação e realização de botar esse modal para funcionar em Balneário Camboriú.

JA – E a política? Como é que o senhor pensa nela daqui pra frente?
EDUARDO – A política surgiu na minha vida através do envolvimento profissional. No ano de 2009 fui convidado pelo Sr. Cláudio Fernando Dalvesco [vice-prefeito à época] para a Secretaria de Turismo. Lá fiquei dois anos desenvolvendo alguns desses projetos que destacamos nesta conversa, entre outros que não tivemos oportunidade de falar, mas relembro aqui que foi a divulgação do trade turístico, a divulgação da cidade, feito de forma conjunta como o workshop trade “Venha Tomar o Café da Manhã em Balneário Camboriú”, a gente levava essa oportunidade para alguns locais fora de Balneário Camboriú onde chamávamos os operadores e fazíamos essa divulgação que hoje se transformou no “Visite BC e Região” que está encampado pelo Convention & Visitors Bureau muito bem administrado e encapado pela sua presidente Ana e toda a estrutura que possui, mas surgiu também de uma inovação lá atrás neste sentido. Mas, respondendo a sua pergunta direta, quando a gente estava de fora, tinha uma visão de quando chegasse lá poderia fazer o que quisesse, mas não é assim. Tive que aprender a lidar com o setor público que é diferenciado da iniciativa privada. Mas justamente por saber que tem como fazer a diferença é que me envolvi na questão política de Balneário Camboriú. Foi justamente por ter tido essa oportunidade pelo convite do Sr. Cláudio Fernando Dalvesco de estar na Secretaria de Turismo que vi que a gente poderia avançar. Comecei a conhecer as duas realidades, o profissional que sou, a política, o que é a iniciativa privada e como construir um futuro melhor para a cidade. Sem as boas práticas na política a gente não consegue fazer. Por isso o envolvimento veio para o Eduardo Iba na política, porque sem essas ferramentas você não consegue executar. Era só um colaborador no início e estava em um degrau de elaboração de eventos, depois fui convidado a ser diretor. E as práticas que plantei lá embaixo como organizador de eventos consegui executar só agora quando cheguei a diretor geral da Secretaria de Turismo. Então vejam a visão como é, o ciclo vai passando, as coisas vão acontecendo, tem muita mudança no meio político, quero dizer aqui que acredito nas ideias de um prefeito, de um político e nas ideias como gestor que tenho. Então, acreditando nessas ideias, não me encaminho pra o erro se lá na frente A, B ou C destoar da realidade e não executar as propostas. Mas enquanto a transparência permanecer e eu poder estar colaborando, sendo produtivo dentro de uma administração pública, estarei fazendo, na política e na administração pública, quanto na administração privada.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Novas ideias sempre!? Marcelo Achutti é o líder do governo Fabrício na Câmara de Vereadores



Não é crítica, pelo contrário, é um reconhecimento a competência e habilidade. O vereador Marcelo Achutti (PP) estava na coligação do ex-prefeito Leonel Pavan (PSDB) nas últimas eleições, mas também tinha sido líder do governo do prefeito Edson Piriquito (PMDB) na gestão anterior. E agora assume a condição de arauto das novas ideias com a liderança do governo de Fabrício Oliveira (PSB) na Câmara.

Além da competência há que se dizer que a tradição familiar fala mais alto. Assim o fizeram o sempre lembrado Wilson Pires Achutti (Arena e PSD) ao longo dos seus 20 anos de Legislativo Municipal (foram quatro mandatos, dois de seis anos e dois de quatro); e a querida Dona Iolanda (PFL, PSDB), também detentora de duas décadas como vereadora. 

Por isso, digo e repito, nada contra o garoto que demonstra uma grande habilidade política. Mas, a Câmara teve muitos nomes novos e, certamente, com excelentes novas ideais a apesentar: Lucas Gotardo, Gelson Rodrigues, David La Barrica, Omar Tomalih (que chegou a ser cotado para presidir a Câmara), sem contar no Pedro Frances e Asinil Medeiros, ambos do PR, que teriam igualmente a experiência necessária. 

HABILIDOSO – O vereador Nilson Probst deu uma jogada de mestre na escolha do presidente da Comissão de Justiça e Redação, a mais importante da Câmara de Balneário Camboriú, sem o parecer da qual os projetos não passam para as outras comissões. 

A reunião para a eleição do comandante da comissão apresentou um empate técnico. Juliete Nitz (PR) votou nela mesma e Omar Tomalih (PSB) também queria ser o presidente e votou nele mesmo. 

O desempate seria responsabilidade do Nilson que, por ser o com mais idade dos três e optando pelo seu próprio nome, seria o presidente da comissão.

Nilson surpreendeu e votou na Juliete. Isso revoltou as bases governistas que queriam Tomalih (e não deu cá) para comandar a comissão. 

Ué... a Juliete também não é da base governista?

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Piriquito vai mostrar para prefeito do PSB as formas de administrar uma cidade




Praia de Astúrias
Parece estranho, mas é verdade. O que para nós, acostumados com a disputa dos números (ora é o 45, depois o 15, mas já foi o 25, o 12... e agora o 40), seria inaceitável um ex-prefeito do 15 (PMDB) palestrar para a equipe de um prefeito do 40 (PSB) sobre as formas de como administrar uma cidade.

Ainda mais se esse município, também de vocação turística, tivesse um orçamento praticamente três vezes superior ao de Balneário Camboriú (coisa de uns 1,8 bilhão). E mais: a população é igualmente três vezes superior a de Balneário Camboriú (a eleição foi decidida em segundo turno).

Vamos desvendar esse mistério: o ex-prefeito Edson Renato Dias, foi convidado para palestrar para os assessores do prefeito Válter Suman, eleito pelo PSB da cidade paulista (e litorânea) do Guarujá. Piriquito vai acompanhado do ex-secretário de Planejamento, Auri Pavoni, e do ex-chefe de Gabinete, Edésio Marcelino.

São os peemedebistas daqui explicando para os atuais administradores do PSB de lá as alterações que foram feitas na administração da ave do bico pequeno nos últimos oito anos.

Praia de Pitangueiras
De onde surgiu o convite? No final do ano passado, o então prefeito de Guarujá, o médico Válter Suman, esteve em Balneário Camboriú para descansar depois da concorrida eleição. Só para se ter uma ideia, ele foi eleito no segundo turno com 79.702 votos, o que equivale a 50,84% do total de votos válidos, contra Haifa Madi (PPS) com 77.056 votos, número equivalente a 49,16%.

Em Balneário Camboriú, cidade que ele já deve ter conhecido, notou as mudanças em vários setores, principalmente na mobilidade urbana, guarda municipal, centro de eventos, etc... E resolveu adotar na sua cidade, que está necessitando um choque de gestão, o que aconteceu por aqui.

À época, procurou Piriquito e seus assessores. Conheceu os projetos. Gostou do que viu. Agora veio o convite. No sábado (4), Piriquito, Auri e Edésio estarão em Guarujá. Vão palestrar para um seleto público que pretende mudar toda uma estrutura administrativa arcaica e ultrapassada. Boa viagem aos nossos representantes.  

Fabrício demite o primeiro cargo comissionado e outros já estão no “olho da rua”



Em reunião com o seu secretariado nesta semana o prefeito Fabrício Oliveira reafirmou que existe a necessidade de severa fiscalização no trabalho dos cargos comissionados. Quem não estiver se adequando a função ou não cumprindo com as obrigações, será convidado a se retirar, ou, se for o caso, vai para o olho da rua. (SAIBA MAIS: Fabrício Oliveira pede economia e agilidade em reunião do Secretariado)

Está publicada hoje a exoneração do engenheiro Sérgio Renato Silva do Cargo de Diretor de Análise de Projetos da Secretaria de Planejamento. E atende para o descrito na portaria: “exonerar” e não “exonerar a pedido”, como normalmente ocorre para dar uma  colherzinha de chá para quem é demitido, mas pra não ficar feio...

Outros estão na lista de exonerações. Acredito que o prefeito só está esperando o tempo para ver se eles se conscientizem que não estão cumprindo as obrigações e se retirem.

A portaria de exoneração do gestor do Fundo Municipal de Trânsito, Emerson Dias Gonçalves está pronta. Deve ser divulgada nos próximos dias.

Na questão do Emerson, fala lembrar que ninguém questiona sua competência técnica. É engenheiro de trânsito e, talvez, o único capaz de consertar as lambanças deixas pelos seus antecessores. O que se questionou foi o fato de ter abandonado o cargo na prefeitura o que, por lei, o obrigado a ficar oito anos afastado do serviço público.

Neste sentido, esperamos que os assessores jurídicos do prefeito sugiram que ele peça exoneração. Caso o contrário, cumprindo a lei ao pé da letra, teria que ficar outros oito anos afastado. Pela competência profissional inquestionável achamos que ele não merece esse castigo.

Prefeitura não construirá banheiros na Praia Central e quiosques serão demolidos



O prefeito Fabrício Oliveira mandou suspender a licitação para a adaptação de três quiosques da Praia Central em banheiros públicos. Eles serão demolidos.

A explicação é clara: existe em andamento a proposta para alargamento da faixa de areia, atualmente um processo irreversível para que possamos recuperar a nossa praia.

E isso deve acontecer nos próximos anos. Até abril a prefeitura pretende já ter licitada a empresa que vai colocar o projeto de recuperação da faixa de areia em prática.

Então não adiantaria construir banheiros públicos para muito pouco tempo de utilização. A ideia é, ao contrário, demolir os quiosque que não estão sendo utilizados.

Para quem reclama da eventual falta de banheiro, é bom lembrar que atualmente temos 34 quiosques funcionando, ou seja, 34 banheiros que pela outorga são públicos.

Além do gasto com a construção, a prefeitura deveria contratar outras 12 pessoas para a manutenção desses banheiros projetados. É muito mais fácil designar um fiscal exclusivo para conferir a situação dos banheiros atuais, que devem ser mantidos pelos concessionários dos quiosques do que arcar com um acrescimento na folha de pagamento de 12 novos funcionários.

Outra informação sobre os quiosques: a medida em que os contratos forem vencendo, eles serão demolidos, ou seja, até 2019 não deveremos mais ter quiosque em pé.

No lugar deles já deveremos ter em andamento o novo projeto da nova Balneário Camboriú. Quem viver, verá!